Este é o tempo do meu CORPO, o território físico onde habita a chama sagrada (o espírito) que me anima. Observo-o, não de fora, mas contemplando-o a partir de dentro, sentindo-Me. Deixo-me de tensão e dedico-lhe atenção pormenorizada. Detecto os maus hábitos para com o meu corpo (a má postura, as horas insuficientes de sono, a alimentação desregrada, a falta de exercício e de sol e de sal, a crítica excessiva…) e corrijo-os de imediato, alinhando-me com o que a intuição e a lógica me dizem que é o melhor. Purifico o meu corpo para que seja digno do Eu que o vivifica. Agora, cuido da minha saúde.
Este é o tempo do meu TRABALHO, a actividade a que me dedico todos os dias e que me faz sentir funcional e devidamente encaixada num todo maior. Analiso detalhadamente as minhas rotinas (os métodos e meios que uso, a sequência das etapas, a qualidade das ferramentas, a relação com os colegas) e avalio a sua pertinência e real utilidade. Verifico se o que faço na prática é estimulante para mim, se está de acordo com aquilo em que acredito e se a experiência que acumulo se vai transformando em maior conhecimento e competência. Identifico onde e como desperdiço tempo e talento para assim reorganizar as minhas tarefas e agenda. Reprogramo o dia-a-dia para desempenhar com maior eficiência todas as funções que me proponho cumprir e sonho que as gotas de suor do meu rosto se juntam às de todos os outros num regadio que assegura a fertilidade da Terra e as boas colheitas. Agora, cuido do meu serviço ao mundo.
Este é o tempo do meu RITUAL, o momento em que, de olhos semicerrados, me aproximo deliberada e metodicamente do Caos, pai de todas as coisas, para humildemente devolver os materiais que não fui capaz de usar, as ideias que não estive à altura de implementar, as situações a que, por apego, me agarrei tempo demais e tudo aquilo que na minha pequenez não consigo suportar mais. Em troca, abro-me para receber do Caos uma inspiração inseminadora que, dentro das minhas capacidades e limitações, eu esteja à altura de assimilar, compreender e materializar na Terra, de maneira a ajudar a criar uma nova ordem, melhor para todos. Agora, cuido do meu altar.
A Lua nova em Virgem é o início do tempo do Templo – a estrutura arquitectada para o culto da Vida. O tempo de aprimorar o corpo, o trabalho e o ritual. Com o altar limpo, o serviço afinado e a saúde renovada, nutrindo no ventre um profundo desejo de aperfeiçoamento, estou pront@ para um novo ciclo.
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