Lua Nova em Virgem: o tempo do Templo

Este é o tempo do meu CORPO, o território físico onde habita a chama sagrada (o espírito) que me anima. Observo-o, não de fora, mas contemplando-o a partir de dentro, sentindo-Me. Deixo-me de tensão e dedico-lhe atenção pormenorizada. Detecto os maus hábitos para com o meu corpo (a má postura, as horas insuficientes de sono, a alimentação desregrada, a falta de exercício e de sol e de sal, a crítica excessiva…) e corrijo-os de imediato, alinhando-me com o que a intuição e a lógica me dizem que é o melhor. Purifico o meu corpo para que seja digno do Eu que o vivifica. Agora, cuido da minha saúde.

Este é o tempo do meu TRABALHO, a actividade a que me dedico todos os dias e que me faz sentir funcional e devidamente encaixada num todo maior. Analiso detalhadamente as minhas rotinas (os métodos e meios que uso, a sequência das etapas, a qualidade das ferramentas, a relação com os colegas) e avalio a sua pertinência e real utilidade. Verifico se o que faço na prática é estimulante para mim, se está de acordo com aquilo em que acredito e se a experiência que acumulo se vai transformando em maior conhecimento e competência. Identifico onde e como desperdiço tempo e talento para assim reorganizar as minhas tarefas e agenda. Reprogramo o dia-a-dia para desempenhar com maior eficiência todas as funções que me proponho cumprir e sonho que as gotas de suor do meu rosto se juntam às de todos os outros num regadio que assegura a fertilidade da Terra e as boas colheitas. Agora, cuido do meu serviço ao mundo.

Este é o tempo do meu RITUAL, o momento em que, de olhos semicerrados, me aproximo deliberada e metodicamente do Caos, pai de todas as coisas, para humildemente devolver os materiais que não fui capaz de usar, as ideias que não estive à altura de implementar, as situações a que, por apego, me agarrei tempo demais e tudo aquilo que na minha pequenez não consigo suportar mais. Em troca, abro-me para receber do Caos uma inspiração inseminadora que, dentro das minhas capacidades e limitações, eu esteja à altura de assimilar, compreender e materializar na Terra, de maneira a ajudar a criar uma nova ordem, melhor para todos. Agora, cuido do meu altar.

 

A Lua nova em Virgem é o início do tempo do Templo – a estrutura arquitectada para o culto da Vida. O tempo de aprimorar o corpo, o trabalho e o ritual. Com o altar limpo, o serviço afinado e a saúde renovada, nutrindo no ventre um profundo desejo de aperfeiçoamento, estou pront@ para um novo ciclo.

 

 

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O Sol entrou em Virgem: Critério, Foco, Ritmo!

Sol em Virgem 2018

Quase sem darmos conta, estamos no fim de Agosto e, como todos os anos por esta altura, o Sol entrou no signo de Virgem.

No momento deste ingresso (no dia 23) havia no céu um conjunto de posicionamentos astrológicos[1] que evidenciam uma mensagem com uma promessa e um aviso. Essa mensagem, que serve para os próximos 30 dias é, aos meus olhos, a seguinte:

Não há tempo a perder se quisermos aproveitar a oportunidade de grande eficiência e produtividade que o potencial deste ingresso “promete”. Agora, é preciso essencialmente CRITÉRIO, FOCO e RITMO.

 

[Quando o Sol entrou em Virgem formou um grande trígono com Urano em Touro e Saturno em Capricórnio o que indica que há um imenso potencial para colocarmos em funcionamento uma estratégia  para gerar verdadeira segurança e valorização pessoal].

 

Se no último mês tivemos muitos sinais e inspirações que apontaram para o que precisava ser mudado e para novas direcções criativas, agora é tempo de ser estratega (ter um plano) e pôr mãos à obra.

O problema é que de momento [com um grande trígono em terra] é muito fácil entrar num circuito fechado de actividades inúteis e obsessivas desligadas da vontade da alma ou até não fazer nada (esperando que tudo se resolva enquanto dormimos uma sesta reparadora ou aguardando que o entusiasmo recente passe como uma febre sazonal).

Então, para aproveitar a oportunidade de grande eficiência e produtividade destes dias e avançar sem perder tempo é preciso Critério, Foco e Ritmo.

Ter critério e manter o foco é escolher fazer agora com o nosso tempo e os nossos recursos apenas o que tem por objectivo realizar na prática as inspirações e as ideias que tivemos recentemente (na retrogradação de Mercúrio) e que fazem parte do plano que estabelecemos previamente, evitando distracções com pormenores que não acrescentam real valor e desviam do resultado pretendido. Criar ritmo é ser consistente no esforço e empenho, gerando as rotinas e os hábitos necessários que acabarão por se tornar uma segunda pele.

É certo que Marte ainda está retrógrado e que por isso as iniciativas custam mais, tudo pesa mais e leva mais tempo. Mas também é certo que Marte está já no limite da retrogradação (vai ficar directo no dia 27) e à medida que ganhe velocidade lançar-nos-á como uma flecha em direção ao nosso alvo – haja para tanto um bom plano que nos permita agir agora com critério, foco e ritmo.

 

 

[1] Sol em recepção mútua com Mercúrio em Leão; Sol em grande trígono com Urano e Saturno; Lua em Capricórnio; Marte em Capricórnio quase a estacionar para retomar o movimento directo.