ONU

A “bandeira” de um mapa astral, ou seja, aquelas qualidades com que acenamos ao longe e pelas quais somos conhecidos no mundo (não confundir com o propósito na Vida), está, para mim, representado na cúspide da casa 10. Por exemplo, António Guterres, tem na cúspide da casa 10 (e, por conseguinte, tem como bandeira pessoal) o signo de Balança – Balança é símbolo de diplomacia, imparcialidade e negociação… O homem (que está de parabéns) é, evidentemente, muito mais do que isso, mas… é ou não é esta a bandeira do engenheiro? É.

A O.N.U. também tem um mapa astral (que, by the way, casa muito bem com o de António Guterres) e uma bandeira! Tem duas bandeiras na verdade! A bandeira simbólica da O.N.U. (a cúspide da casa 10) é em Capricórnio e o seu regente (Saturno) está em Caranguejo conjunto a Marte, na casa 4. Poder-se-á dizer, então, que a “bandeira” da ONU é estabelecer a ordem/ organizar (Capricórnio) através da força disciplinada ou militarizada (Marte-Saturno) para a segurança e coesão (Caranguejo) da Familia/Casa/Terra (casa 4). A bandeira física, real (azul e branca) da ONU tem um esquema que é (imagina!) o mapa da Terra Plana! Check it!

“Claro!” – digo eu – “se a bandeira simbólica da ONU é a Ordem da Mãe-Terra, a bandeira física da ONU também terá que revelar a ordem da Terra!” É que a ONU tem a Lua (dispositora dos regentes do ASC e do MC) conjunta a Urano em Gémeos, na casa 3 – isto é: não dá para a ONU se segurar e não dizer a verdade! Ainda que a informação seja secreta e comunicada de forma indirecta (Lua-Urano a fazer quincôncio a Mercúrio em escorpião), they must show the true order!
You know (U.NO), a bandeira da O.N.U. mostra o círculo da Terra (O) a nú (NU)!
– Não é giro?
– Não, é Plano! And You Know it!

Uma projecção azimutal polar… ou um elefante no meio da sala?
Come on…!

Mercúrio estacionário em Touro

De tanto meditar comecei a levitar.

Esta prática da levitação é óptima para o show off new agy! Até já pensei organizar um workshop sobre o tema, com o título “Levite por si mesmo, em 34 saltos”. Mas depois ocorreu-me que bom, mesmo bom (muito melhor do que ensinar em workshops em que ninguém se inscreve) era dar a volta ao mundo em levitação!!! PLIM! “A volta ao mundo em levitação” – Não é genial? Claro! Pois, se a Terra dá uma volta sobre si mesma em 24h, basta-me permanecer 24h em levitação para ver todas as paisagens do mundo a girarem a meus pés! Confesso que logo a seguir a ter esta ideia comecei a ver, na minha tela de cinema interno, agências de viagens a falir, transportadoras aéreas transformadas em museus e os alojamentos rurais, típicos e naturais a florir, à medida que o turismo “Low Cost” ia sendo substituido pelo “No Cost”. Fantástico – pensei.

Como não me quis ficar pelo pensamento, fui de imediato traçar o plano para aproveitar esse momento. Então, domingo de manhã, com tudo préparado, saio de casa, não sem antes me despedir dos meus pais, afinal podia não os ver nunca mais… É que a minha falta de cultura é tal que não faço ideia se nesta latitude há conflitos aéreos, e se houvesse, poderia ser fatal: “Até amanhã!” – disse-lhes. “Onde vais? “. “Vou dar a volta ao globo!”. Cada um deles, incrédulo à sua maneira (o meu pai porque não me vê capaz de dar a volta ao globo e a minha mãe porque não me vê num globo capaz de dar a volta), disse-me, antevendo a minha morte, “Vai com cuidado, boa sorte”.
Então, fui e aqui estou, nas fotos, pronta para dar a volta ao globo, perto da Senhora do Salto em Paredes, onde decidi começar a viagem em levitação, no dia em que Mercúrio (planeta das pequenas viagens) virou directo. Cheguei, meditei, levitei (com a minha camarawoman a registar o momento do início da viagem, para ficar com um registo do meu feito épico, semelhante aquele em que um camaraman fotografou a missão Apolo 11 a aterrar na “lua” pela primeira vez, só que ao contrário), esperei, esperei… várias horas… E nada! Nada aconteceu, apenas o sol desceu muitos graus em relação ao meu horizonte. Mas eu… nao saí do sítio.

Não sei se foi o nível profundo de meditação em que me encontrava que me impossibilitou de sair do meu centro, se foi por Mercúrio ainda estacionário (no signo de todos o mais geocêntrico) estar muito lento, se foi a Terra que não se mexeu de todo e de facto, ou se foi por eu, apesar de levitar, ainda estar sujeita às leis de Newton, o Isaac…

Ok…eu não sou uma astronauta, não quero estar em falta e por isso posso dizer o que inventei: a verdade é que eu não levitei… Isto foi só um salto como se pode ver pelas mãos ao alto! Mas apesar de tudo sei que o Plano é perfeito e prová-lo-ia pudesse eu levitar ou voar a eito. Também daria tivesse eu um bom giroscópio e se a terra fosse um globo de gente viva, desperta, sem ópio.

Marte-Saturno em Sagitário

Para mim, que sempre vivi junto à praia, olhar para o mar não me dá nenhum arrepio especial, não tem, por exemplo, a mesma magia de uma caminhada na serra. No entanto, sob os céus incontornáveis do momento, com este T-Square mutável, que o Sol das próximas semanas vai transformar em Grande Cruz, é-me completamente impossível continuar a olhar para o mar com os mesmos olhos de sempre. O que vejo é que há lá, ao longe, mais qualquer coisa para descobrir, avistar ou re-pescar, antes de Marte, no regresso a Escorpião, nos levar ao fundo, a mergulhar. E nesta maré de me enredar, dou por mim inevitavelmente a reparar (“mil” planetas retrógrados – não é também para isso que servem?) que, quer faça zoom in (Júpiter em Virgem), quer faça zoom out (Neptuno em Peixes), o horizonte (Sagitário) é uma linha recta (Marte-Saturno) e está sempre, sempre ao nível do olhar.
E com esta verdade de la Palice até me podem querer fritar, mas sei que nao sou carapau! Nem sou pescada, apesar de me sentir, cada vez mais, com o rabo (ou a cauda) na boca e capaz de cuspir fogo!

Esta grande cruz é a mesma para todos, mas cada um que crie os seus horizontes, à sua maneira! Para desenhar o meu (horizonte) julgo, com geométrico rigor, que não irei precisar, nunca mais, de transferir dor!

The Horizon is a straight line.
Take a closer look, brother.
Analyse it deeply and take your time.
This is the new, stunning order!

A verdade da rotação

Enquanto estudo as teorias do Nicolau Copérnico, tento sentir-me à superfície de uma esfera gigante que gira continuamente à velocidade tangencial de 1700km/h, no equador… e o que é sinistro, no meio disto, é que, por mais que tente, por mais que invente, nem uma brisa… nem um fio de cabelo na minha farta trunfa se move…

Eis senão quando, descubro nada mais nada menos que o elixir da verdade da rotação que o Nicolau tomou: Terra Plana – Vinho Regional Alentejano! 0,75L depois, é garantido que se vê tudo a andar à roda! Não falha!
“In Vino Veritas”. Mais uma rodada e um brinde ao Copoérnico!
Cheers

Prince na Lua Cheia de Escorpião

Eu não consigo (nem quero) evitar a loucura, está-me na cabeça (ter Urano na 3 é só mesmo para malucos). Estou a ver a notícia da morte do Prince e a minha mente escorpiónica, em dia de Lua cheia em Escorpião, explode de orgasmo ao juntar as peças de um crime de filme! Lol. Follow me, please:

Factos aparentes:
– Prince era testemunha de Jeová
– Prince retira-se da Internet (não tem facebook, tweeter, vídeos no youtube)
– Prince estava a escrever um livro
– Prince aparece morto em casa
– A Nasa faz uma homenagem ao Prince
– Partilham-se ilustrações do Prince em cima de um planeta.
– Surge um arco-íris por cima da casa do Prince.
Fonte: SIC 22-4-2016

Resumo do Filme na minha mente negra:
– Prince, sendo um estudioso da Bíblia e testemunha de Jeová, acredita que a terra é plana.
– Prince manda fazer uma investigação científica sobre a forma da Terra (lol – esta nem eu acredito)
– Na maré da quadratura Urano em Carneiro – Plutão em Capricórnio, os investigadores de Prince enviam-lhe o relatório onde consta que a NASA mente à humanidade divulgando imagens falsas da Terra e falsas viagens espaciais a mando de uma organização secreta que tem como objectivo governar a mente colectiva (Government) para manter o Homem na ignorância e assim preservar o controlo e o poder sobre a Terra.
– Prince, um rebelde que tinha o poder de influenciar milhões, revolta-se contra o sistema e prepara-se para divulgar estas informações secretas com gigantes implicações políticas e científicas.
– A Nasa detecta que houve fuga de informação e informa a sociedade secreta (Government) que rapidamente descobre os planos de Prince e tenta negociar com ele.
– Prince, andrógino, o homem do futuro da cada vez mais presente era de Aquário, não teme e não cede.
– A organização secreta ameaça Prince.
– Para se proteger e marcar uma posição, Prince desaparece da Internet (o principal meio de divulgação e controlo à distância da organização secreta) fica sem facebook, sem tweeter, sem vídeos no Youtube e começa a escrever um livro.
– Sem consciência nem capacidade de ver uma alternativa, a organização secreta manda matar Prince da forma que provoque menos suspeitas, mas não tem muita imaginação então….
– Prince aparece morto, vítima de overdose… como o Michael Jackson e outros que também sabiam ou falavam demais (mas como a autópsia é só hoje, ainda têm tempo de compor uma história mais original).
– Para não levantar suspeitas, a Nasa faz uma homenagem a Prince, partilhando uma nebulosa púrpura, o Government ilumina vários edifícios de roxo, as redes sociais divulgam um desenho do Principezinho com ar assustado em cima de um “plain-T” ou planetinha e a comunicação social faz questão de juntar tudo na mesma notícia, por mera coincidência.
– O Prince, já do lado de lá, faz o que pode e cria um arco-íris por cima da sua casa em clara alusão à cúpula sobre a terra plana.
– Entretanto, os meus familiares e amigos ao lerem isto começam a ficar com mais certezas sobre a minha loucura; mas como isto é só um projecto para um filme, não há qualquer motivo para preocupações, meus queridos 😉 (Maria Inês, não tens mais nada para fazer? E se fosses trabalhar?)
– Nisto, o Homem começa a bocejar e a espreguiçar-se.
– Daqui a 2 anos, Urano começa a entrar em Touro e os Homens da Terra começam a receber novas Revelações e Verdades sobre Ela, enquanto Plutão vai continuando o seu trabalho lento e irreversível de destruição de sistemas errados. (Então… então não está tudo certo? Oh! Tangas!)
– Final feliz! <3 Obrigada Prince, pelas cores e por todas as outras visões que já me provocaste só de te ouvir! Grata, agora, também, por esta pequena viagem à pala da tua Grande!