Eis a Era de Aquário

 Human@, eis a Era de Aquário!
Em ti, o político,
Em ti, o cientista,
Em ti, o visionário vanguardista,
O participante frio, eléctrico, revolucionário.
E o inconveniente assumido, fora do armário!
 
Humanidade, eis a Era do grande despertar!
Só em Peixes (que acabou) havia histórias de embalar
E “paizinhos” e reis e deuses que tomavam conta
que governavam para não te incomodares.
Agora, acorda, ergue-te, respira os novos Ares.
 
Enquanto despes o pijama e te lavas da preguiça,
Contempla o templo, o teu corpo,
Tua forma pura, insubmissa.
Nave livre e soberana
Não cede à marca tirana
No tempo da tirania.
 
E se no Espaço distante para onde te querem lançar
tudo é gelado, vazio, instável e abstrato,
Sabe que na natureza bruta - que é o teu lugar -
Há sempre calor e nutritivo substrato.
Sem máquinas e sem loucura o sinal é forte, a ligação segura.
Mas desenrasca-te! A realidade é tão simples quanto dura.
 
Agora, troca a água benta pela oxigenada,
A mente quer-se aberta e arejada,
Já não dá para a crença ou certeza cega não questionada!
Ousa, duvida, investiga, faz tu mesmo a experiência,
Revela e redefine o conceito de Ciência.
Nisto, progride, acelera o ritmo, moderniza,
Mas garante que a tecnologia não te robotiza
Nem te rouba a dignidade:
I.D. não é identidade.
 
Sapiens, na cadeia do tempo, a tua pena: o livre pensamento!
E no Ar tantas correntes concorrentes,
Linhas nada concordantes - dissidentes!
São paralelas encrespadas que se cruzam jamais e,
Nas pontas, puxam fanáticos, extremistas e radicais
Que forçam a grelha aprisionante das ideologias.
Mais livre és tu se recordas ser firme e vertical no centro
E que na terra tua firma é TODO o firmamento.
 
Tribo, reencontra-te! Organiza-te livre, sem hierarquia,
Revela o génio, inova e cria
Um revolucionário modelo social, uma rede de partilha,
Grupos variados com os mesmos ideais,
Assentes em valores universais, intemporais,
Comunidades fraternas, autónomas, sustentáveis, cooperativas.
 
A nova Aurora, Júpiter-Saturno, em 21, Prometeu!
Com seu fogo, renovas e iluminas quando ocupares o coliseu.
Porque agora não és só Uma-Unidade prisioneira dum poema,
Em diante, por 2 milénios, és dinâmico Sistema.
 
Humanidade, revela o desígnio ígneo que o novo Ar atiça,
O projecto Superior que amas e que de ti se veste,
Porque o Céu tem na Terra o Plano
E, em ti, tod’abóbada celeste.

A grande conjunção e a era de Aquário

“A grande conjunção e a era de Aquário” é o título do texto que escrevi para a edição de Dezembro da revista Observa Magazine. Neste artigo exploro a definição de era, as luzes e sombras do que foi a era de Peixes assim como as luzes e sombras inerentes à era de Aquário. O texto pode ser lido nas páginas 46-47 e deixo aqui o link : https://observamagazine.pt/dezembro/om.html#p=46-47

Espero que contribua para a clarificação dos contornos da mudança no paradigma civilizacional. Enjoy!