Pedro, pela Nossa saúde, recolhe esse Lábaro!
Traz a erva da vida à boca da Serpente,
Sê Asclépio curador, oh-mãe potente,
Como Cristo, por Amor, fez com o Lázaro.
Pedro, de meias verdades pervertidas, basta!
Revela a SSabedoria que rompeste com tu’Hasta.
Conta como no íntimo do escuro há tanta Luz,
Que Chi Rho não é um corpo pendurado numa cruz
E os Mistérios qu’Ela sussurra se s’arrasta.
Ergue no horizonte uma bandeira bela, delicada,
De fusão e de riquezas, à Serpente dedicada.
E abre as portas que fechaste com correntes
Às práticas e rituais que, por natureza, são ardentes.
Para se ver às claras a Cruz que sempre foi,
Há que se deixar tocar, agora, onde mais dói
E render-se ao fogo vivo, arder, para ser curado.
É a única tarefa de quem é iniciado!
Mas se demais te apraz … “Ssshhh… Mergulha fundo!”
E se sem filtro tudo dás, recebes Mundo.
E à medida que a serpente deixa um rasto
Nesta tenra e terna (eterna) devoção
Desliza brilhante o Óleo do Vaso de Alabastro
pelos dedos hábeis e quentes da tua Mão.
O Amor que Roma, por poder, eclipsou,
Sabe que a Saturna derretida abençoou, então:
Ao ritmo melódico de um saber bem respirar,
Apreciem vossos corpos com a pureza do olhar
E pratiquem juntos a magia de entoar tão afinados
Os velhos cânticos sagrados – os Nossos Hinos –
Balancem corpos, esgargalhem risos, repiquem sinos!